sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Soneto de Tudo ao avesso ou Espinozeando
E se o ao contrário de tudo e o avesso
Elevado ao finito ao contrário
Um todo mundo sem fim nem começo
Levasse a menor parte ao planetário
O mínimo elevado ao extremo e imenso
Um grão de poesia mero e gigante
Quanto mais eterno mais denso
Pulga no palheiro, nós dois no horizonte
E se for assim ermo e contrito
Quanto mais pra dentro dou um grito
Vai te sacudir meu companheiro
Quanto mais ao invés do restrito
Juntar-mos o detalhe ao inteiro
Síntese do menor no infinito.
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