sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Filho e Futuro
Em meio à decadência dos sentidos
e das sensibilidades.
Em meio ao tédio e à correria.
À fumaça ao óleo -
dois olhos
em enchente
derramam o futuro.
Aos tiros,
aos sangues.
Ao sentimento precoce de guerra.
À inviabilidade.
Meu filho sorri e chora.
E através de explicações sem casca
me reensina o mundo.
Em meio a minha própria opacidade
à contaminação.
À guerra de classes
e às suas responsabilidades.
Combatemos Orks com peidos
e rimos do Dom Quixote como do Pica-páu.
Anunciamos
irmanados
a potência
a vida
o futuro
de amor e entendimento
que virá.
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Rapaz, essa foi linda... Saudade de vocês é do grande Pablo...
ResponderExcluirAbraços...
bravo!
ResponderExcluirSuas linhas tão bem escritas, que deixam transparecer amarguras e desilusões com as intempéries da vida me fazem lembrar Augusto dos Anjos. Parabéns, meu querido "príncipe árabe",a vitória já é sua!
ResponderExcluirBeijos, Regina Bittencourt