Dia desses,
Levei pra casa um poema
Com um monte de babozeira
Liga pra ele não
Naquele dia fiquei bobo (de medo)
E me perdi na sua espera
Que no meu egocentrismo
Esperava mais do que eu sou
Hoje amanhã e depois,
Talvez até Segunda-feira
Irei me levar sozinho
Sentarei naquele canto
Costumeiro canto seu
Esperarei você
Chegando sem me esperar
Encostando do lado esquerdo
Trançando as pernas pra lá
Beijando-me bem no cangote
E mostrando o seu pra eu beijar
Nada de espera passiva
O que eu tinha você vinha
O que é teu
Eu fui buscar.
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"Poema de levar para casa" e "desagravo", belo diálogo: um depois do outro, o outro depois do um.
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