quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Esgrima ou poema pra ganhar beijo de moça
Golpeio o poema de morte.
Esgrimo contra meus versos.
Duelo.
Pra dar um poema pra ela.
Que do alto da sacada,
agita-me um lenço branco.
Sorri inalcançável,
Enquanto eu não mato o poema.
Linda é a moça do lenço.
Tão linda que até merece
que eu crave na minha poesia
minha adaga, meu reverso.
Ah, mas se a moça soubesse,
que o brilho que ela produz,
alto brilho da sacada,
complica toda minha vida.
Ao mesmo tempo,
que dá ânimo a espada,
Me faz criar outro verso.
Que eu mato logo,
mas na morte perseguida,
recria-se o meu poema.
E nessa luta sem fim,
aos olhos da tal donzela,
eu mato e recrio o poema.
E de novo.
E até o fim.
Só pra provar para a moça
Que eu mereço um beijo dela.
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Moço, você merece beijos, palavras doces e luz. Feliz da moça que mereça um beijo teu.
ResponderExcluirAh,que duelo instigante! Tem que mostrar esse duelo pra ela!!! =)
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